Todo ser humano, ao nascer, ganha um elevador. Ele já vem com o botão que leva para baixo apertado. Durante a vida a pessoa tem que apertar o botão que sobe. Caso não faça isto o final é terrível.
Isto lembra a história de dois homens que viviam na mesma cidade. Um deles era rico. O outro pobre. O rico vivia no luxo. O pobre, mendigando no portão, desejando comer do que sobrava do rico. Certo dia os dois morreram. O mendigo apertou o botão que sobe. Já o rico...
Muita gente, hoje em dia, vive assim. Uns na aparente auto-suficiência das riquezas. Outros, na miséria. Natural e espiritual. Ambos têm que apertar o botão certo.
Quando Jesus contou a história do rico e do mendigo Lázaro, uma observação superficial poderia levar à conclusão de que é preciso sofrer para ir ao céu e que os ricos são fadados ao tormento eterno. Ambos podem ser figuras de crentes.
O rico poderia ser aquele grupo de pessoas que tem sido abençoado nas igrejas e que desenvolve uma auto-suficiência espiritual a ponto de não precisar nem de Deus. São os de Laodicéia. Aqueles que puseram Jesus para fora (Ap 3.20).
O mendigo poderia ser aquele que tem enfrentando lutas intensas, como as chagas e a fome de Lázaro (Lc 16). Acostumado a mendigar, se contenta com os cães lambendo suas feridas (rituais e religiosidade) e passam a duvidar do poder de Deus. Acham-se indignos de receber a provisão divina.
É verdade que as lutas mexem com as pessoas. Algumas perdem a paz. Outras começam a mendigar (depender da oração e do favor dos outros). Chegam a esquecer que “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade” (Sl 46.1)
Na história do rico e o Lázaro Jesus mostra o que acontece quando os elevadores abrem suas portas. Para os que crêem em Deus a porta se abre no paraíso. Os que não crêem vão se deparar com fogo e sofrimento. O Lugar de Tormento é real. Tanto quanto o céu.
Há um só botão que leva para cima: crer e receber Jesus como Senhor.
Muitos são os botões que levam para baixo. Quando apertados, dão a impressão de que levam para cima. Mas, é só uma impressão.
Que botão você tem apertado?
Quero te ver no céu.
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